E Deus disse: “Coloque mais alecrim.”
Ontem, dia 28 de maio, estreou a nova temporada da série Lúcifer na Netflix. A minha esposa e eu acompanhamos a série. Ontem, a Talita deu a letra sobre o que realmente é tratado nesta obra e transcrevo aqui, pois vale a pena compartilhar essa sabedoria:
“Antes de assistir Lúcifer você acha que o tema da série é unicamente o sobrenatural. Depois que você começa a assistir passa a achar que será uma série sobrenatural junto com a temática policial, tipo CSI. Mas a temática real da série é o comportamento psicossocial e as relações familiares.”
Como diz aqui na minha terra, “matou a pau”.
A série Lúcifer, para mim, é uma alegoria das nossas relações.
E nessa temporada já deu para sentir que a tônica será a relação da família. O primeiro episódio é recheado de peripécias da família celestial.
Não vou dar spoilers. Um amigo me disse uma vez que isso é “paia”. Não tinha a intenção de dar o spoiler na época quando comentava um episódio de “Supernatural”. Fiquei sem entender. Pensei que não havia falado nada de mais, mas o Filipão soltou um “ôrra, Luís”, então percebi que ele não tinha ficado satisfeito comigo. Desde então tento controlar as palavras. Espero conseguir.
Há a cena do jantar da família celestial. Isso não é spoiler, pois o nome do episódio é “Jantar em família”, certo?
Nesta cena não há dúvida da intenção dos criadores da série. Mostrar que toda família é disfuncional, até a celestial. Treta atrás de treta.
Mas me chamou a atenção uma fala do Pai eterno. Quando o prato feito por Ele foi elogiado pelo sabor (sim, O Pai é cozinheiro e isso faz total sentido dada as maravilhas culinárias deste mundo como broa de fubá, café e queijo), o Todo Poderoso comentou (algo parecido com isto):
“O segredo é o alecrim.”
Eu meditei sobre esta frase do Senhor do Universo. Como parece que tudo o que fala ou faz contém enigmas, tentei desvendar o que tinha por trás do alecrim.
Cheguei à conclusão que a mensagem é para que a gente dê sabor à nossa vida. A vida que é uma dádiva do próprio Deus. Somos convidados a utilizar as ferramentas disponíveis e juntar as experiências que vamos adquirindo na jornada. Explorar o mundo por nós mesmos, decidir por nós mesmos. Algo que o Pai Todo Poderoso não abre mão é o tal do livre arbítrio.
Estamos aqui para aprender. E levar para Ele a nossa experiência nesta Terra.
O que eu andei fazendo aqui, refletiria eu na mesa de jantar com o Grande Arquiteto (e cozinheiro). Vejamos. Contribui para a expansão da consciência total do mundo? Exercitei os valores de bondade, empatia, justiça, nobreza e beleza?
Coloquei alecrim, sal, pimenta, páprica, ervas finas, orégano, coentro, noz moscada, enfim, temperos gostosos para dar mais sabor na minha vida? Ou deixei a vida xôxa?
Tenho acreditado cada vez mais que o chamado é usar os nossos talentos (qualquer que seja) para tornar a vida mais bela, nobre e justa.
Pra mim, essa foi a mensagem por trás do enigma do alecrim na fala de Deus.
Ou era só uma dica culinária mesmo.
Sei lá quais são os desígnios do Senhor!